Em 2025, o direito à revisão de aposentadoria segue sendo essencial

A revisão da aposentadoria continua relevante em 2025 — especialmente após as mudanças trazidas pela Reforma da Previdência de 2019 e o aumento de disputas judiciais envolvendo benefícios.


👴 Quem pode requerer revisão em 2025?

Podem solicitar a revisão os segurados do INSS que:

  • Começaram a receber o benefício há até 10 anos – prazo decadencial previsto em lei.

  • Tiveram vínculos ou contribuições omitidas no cálculo inicial, como trabalho informal, atividade especial ou múltiplos empregos.

  • Possuam documentação nova ou corrigida, como PPP, LTCAT ou decisões trabalhistas que comprovem tempo ou salários não considerados.

  • Foram impactados pelas regras de transição da Reforma de 2019, especialmente em casos com aplicação de idade mínima e critério de pontos ou fator previdenciário.


🧭 Reforma de 2019: relevância e judicialização em 2025

A Emenda Constitucional nº 103/2019 alterou profundamente o sistema previdenciário, impondo idade mínima obrigatória (62 anos para mulheres, 65 para homens, com regra de transição) e novo método de cálculo de benefícios (média de todas as contribuições desde julho de 1994, com 60% + 2% ao ano).

Em 2025, o STF analisa ações que questionam regras de transição, pensão por morte e critérios de cálculo da aposentadoria. Essas decisões podem reabrir prazos para revisão e gerar pagamentos retroativos àqueles aposentados desde 2019 REIS ADVOCACIA.


⏳ O que mudou nas regras de transição em 2025

A cada ano, ajusta-se a idade mínima na regra de transição. Em 2025, a aposentadoria por tempo de contribuição exige:

  • Mulheres com 59 anos de idade e 30 anos de contribuição

  • Homens com 64 anos e 35 anos de contribuição.

Essas transições ainda são frequentemente objeto de ações judiciais quando prejudicam o segurado, e isso pode abrir novas oportunidades de revisão.


📌 Tipos mais comuns de revisão em 2025

  1. Erros de cálculo – omissão de salários, aplicação incorreta do fator previdenciário ou uso inadequado de divisor.

  2. Inclusão de tempo especial ou concomitante – atividades com periculosidade ou dupla jornada não computadas corretamente.

  3. Revisão por reclamação trabalhista – inclusão de vínculo trabalhista reconhecido judicialmente só após concessão do benefício.

  4. Revisão do teto, buraco negro, ou buraco verde – erros clássicos em benefícios concedidos em períodos históricos específicos.


🔍 Revisão da Vida Toda: status em 2025

A tese da “revisão da vida toda” — que permite incluir contribuições anteriores a julho de 1994 no cálculo — foi inicialmente aprovada pelo STF em 2022. No entanto, em 21 de março de 2024 o próprio STF declarou constitucional a regra de transição que restringe essa revisão, inviabilizando novos pedidos sob esse fundamento em 2025.

Em resumo: a revisão da vida toda está suspensa para novos requerimentos em 2025.


📈 Cresce a judicialização — e as oportunidades de revisão

O aumento dos processos judiciais envolvendo aposentadorias reflete o descontentamento com a aplicação da Reforma e a busca por correção de prejuízos. Se uma regra for considerada inconstitucional pelo STF, isso abre caminho para novas revisões e retroativos, inclusive para casos já em andamento.


✅ Conclusão: vale a pena pedir revisão?

Se você se encaixa em algum dos critérios abaixo, vale a pena avaliar a revisão:

  • Recebe benefício há até 10 anos

  • Identificou vínculos ou salários omitidos

  • Tem documentação nova que comprove erro

  • Foi afetado por regras de transição da Reforma de 2019

  • Está acompanhando decisões judiciais que podem revertê-las

O caminho pode ser administrativo — via Meu INSS, com análise em até 45 dias — ou judicial, caso o INSS negue o pedido

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